quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Uma Publicação VERDADES VIVAS



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A Morada Final dos Anjos Maus


A Morada Final dos Anjos Maus

O diabo e seus anjos que foram confinados no “poço mais profundo” (o abismo) serão lançados no lago de fogo (Mt 25:41), para que toda criatura perversa e impenitente tenha sua parte na destruição eterna. Os santos de Deus terão sua parte em julgá-los (1 Co 6:3).

O Juiz de Toda a Terra Fará Justiça


O Juiz de Toda a Terra Fará Justiça

Não haverá no inferno crianças ou pessoas com deficiência mental que não atingiram uma idade de responsabilidade (Dt 1:39; Jn 4:11). Deus é fiel e justo, e não permitirá que nenhum desses “pequeninos” pereça em uma eternidade perdida (Mt 18:10-14). Eles serão reconhecidos sob o abrigo do sangue de Cristo, mesmo que não tenham sido capazes de apreciá-lo de maneira inteligente. Em relação a essas pessoas, podemos nos consolar na Palavra de Deus, que diz: “Não faria justiça o Juiz de toda a Terra?” (Gn 18:25) As pessoas que terminam indo para a eternidade perdida são seres humanos responsáveis que tiveram muitas oportunidades de acreditar no testemunho que Deus lhes prestou, mas o recusaram voluntariamente e conscientemente.
Tampouco haverá alguém no inferno (o lago de fogo) se arrependendo de seus pecados e genuinamente arrependido pelo que fizeram em vida. O coração do homem não será alterado por uma mudança de circunstâncias. Homens que agora odeiam o evangelho o continuarão odiando quando lá. Como mencionado, haverá “pranto”, mas será apenas com autopiedade. Também haverá “ranger de dentes”, mas será apenas o desabafo da raiva deles contra Deus, lançando insultos e maldições contra Ele.
Isso mostra que a dor e o sofrimento não levam a pessoa ao arrependimento. A escritura diz que é “a bondade de Deus” é que “conduz ao arrependimento (Rm 2:4 – TB), e não haverá nenhuma bondade de Deus mostrada aos que estão no inferno. A não ser pelo novo nascimento, o coração dos homens não mudará. O Senhor disse: “O que é nascido da carne é carne”, significando que a natureza pecaminosa caída no homem não pode ser mudada, seja pela cultura, pela educação ou pelo sofrimento (Jo 3:6). Esta é a razão pela qual o homem precisa de uma nova natureza, que lhe é comunicada quando nasce de novo.
Além disso, os que estão no inferno não serão mais amados por Deus! O Senhor disse sobre Jacó (um crente) e Esaú (um incrédulo): “Amei Jacó e aborreci a Esaú” (Ml 1:2-3). Isso não foi dito durante as vidas deles, mas muito tempo depois desses dois homens terem saído de cena. Deus ama todos os homens enquanto eles estão aqui na Terra (Jo 3:16), mas se eles recusaram Sua graça e testemunho e morreram em seus pecados, Ele deixa de amá-los. Deus uma vez amou Esaú, mas ele morreu como um rejeitador de Deus, e agora não é mais amado por Ele. Que coisa solene; ninguém no inferno será capaz de dizer (verdadeiramente) que eles não foram amados por Deus!

Castigo Eterno


Castigo Eterno

Alguns pensam que “eterna destruição” (2 Ts 1:9 – ARA) significa que as pessoas são consumidas pelo fogo do julgamento de Deus, e que eles deixarão de existir após isso. Essa falsa doutrina é chamada aniquilacionismo. Nossa experiência com aqueles que negam o castigo eterno é que eles fazem pouco ou nenhum apelo à Escritura, e muito é concluído com base em sentimento e razão humana. No entanto, devemos deixar a Santa Palavra de Deus resolver a questão. Indica que a “eterna destruição” não tem a ver com a perda do ser, mas com a perda do bem-estar.
Está claro em Jó 30:24 que os perdidos ainda existem depois que morrem. Diz que ainda existe “clamor” mesmo depois de terem sido destruídos.
Apocalipse 19:20 nos diz que a besta e o falso profeta foram lançados vivos no lago de fogo. Então, no capítulo 20, somos informados de que o diabo é colocado no poço sem fundo durante o Milênio e depois solto. E depois de uma breve rebelião, lemos: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre” (Ap 20:10). Note: a besta e o falso profeta ainda estavam lá no lago de fogo após o reinado de mil anos de Cristo! Eles não deixaram de existir.
O Senhor Jesus disse: “Quem não crê no Filho não verá a vida; mas a ira de Deus permanece nele” (Jo 3:36). permanece é uma coisa contínua. Se a ira de Deus permanece sobre o incrédulo, deve haver a existência do incrédulo para que ela permaneça sobre ele.
Novamente, diz em Apocalipse 14:11, “a fumaça de seu tormento sobe para todo o sempre”. Tormento significa uma condição que requer que a pessoa esteja viva para o suportar. Você não pode atormentar o que não existe.
O Senhor também disse: “o seu bicho não morre” (Mc 9:48). Isso indica que os tormentos de uma consciência culpada não morrerão nos perdidos sob punição eterna.
Várias Escrituras nos dizem que o fogo do julgamento de Deus “nunca se apagará” (Mt 3:12; Mc 9:43, 45; Lc 3:17). Que necessidade haveria para o fogo continuar se os que serão lançados lá fossem aniquilados imediatamente?
Alguns nos dizem que a própria morte é o julgamento. Mas a Escritura diz: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso (a morte) o juízo [julgamento – JND] (Hb 9:27). Se “depois” da morte vem o julgamento, como poderia a morte ser o julgamento?
Na Escritura, a palavra “destruir” não significa aniquilar algo – o término de sua existência. A palavra é “apollumi” no grego e é usada pelo Senhor, o Bom Pastor, encontrando Suas ovelhas “perdidas”. Ele disse: “Alegrai-vos Comigo, porque achei a Minha ovelha perdida (apollumi) (Lc 15:6). O Senhor poderia ter encontrado algo que deixou de existir?
Não existíamos antes de sermos escolhidos e salvos pelo Senhor? O apóstolo Paulo usa a mesma palavra, dizendo: “Mas se também o nosso evangelho é velado, é velado naqueles que estão perdidos (apollumi) (2 Co 4:3 – JND). Poderíamos dizer que os pecadores incrédulos deste mundo deixaram de existir quando ainda estão vivos e se movendo na Terra?
Mesmo em nossa linguagem comum, “destruição” não significa o término da existência. Por exemplo, se você pegasse um machado e destruísse uma mesa bonita, haveria tanto material amontoado em uma pilha inútil no chão quanto quando ela existia como uma mesa bonita e útil. Uma vez destruída, não é mais útil para o propósito para o qual foi feita. É o mesmo com a destruição dos seres humanos. O homem foi feito para a glória de Deus (Is 43:21; Ap 4:11). Se ele entrar em “eterna destruição” (ARA), ele não poderá mais, pela salvação, ser apto para o propósito para o qual foi criado. É chamado de destruição “eterna” porque não há recuperação dessa condição; é eterna (Mc 3:29).

O Julgamento dos Vivos e dos Mortos


O Julgamento dos Vivos e dos Mortos

Ao contrário do pensamento de muitos, hoje não há ninguém no “inferno” (o lago de fogo). Há dois grupos de pessoas iníquas que serão lançadas no inferno em dois momentos diferentes.
O primeiro grupo será lançado lá na Aparição de Cristo. Nesse momento, o Senhor enviará Seus anjos e eles sairão sobre Seu reino (a esfera na Terra onde o nome de Cristo foi professado – isto é, a Cristandade) e lançará os iníquos no lago de fogo. O Senhor disse: “O Filho do Homem enviará os Seus anjos, e eles colherão do Seu reino todas as coisas que ofendem, e as que cometem iniquidade; e os lançará na fornalha de fogo; haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13:41-42). Ele também disse: “Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus dentre os justos. E lançá-los-ão na fornalha de fogo: ali haverá pranto e ranger de dentes.” (Mt 13:49-50). Mateus 24:40-41 acrescenta: “Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro. Estando duas moendo no moinho será levada uma, e deixada outra.”
Os primeiros deste grupo inicial a serem lançados no “inferno” (o lago de fogo) são a besta e o falso profeta (o anticristo – Ap 19:20).
Aqueles que serão tratados naquele momento são as pessoas mais culpáveis na face da Terra. Eles ouviram o evangelho da graça de Deus (At 20:24) e, ou professaram ser crentes e não eram, ou o rejeitaram totalmente. Eles desfrutaram, até certo ponto, dos benefícios e privilégios que o Cristianismo trouxe a este mundo, mas nunca receberam Cristo como seu Salvador pessoal. Eles não comparecerão diante do “grande trono branco” (Ap 20:11-15) no final dos tempos para serem julgados porque não há necessidade disso. Eles ficaram face a face, por assim dizer, com o próprio Juiz, e foram pegos em flagrante em Sua Aparição. Ele os enviará, de lá, diretamente ao inferno. Esse julgamento é referido como o julgamento dos “vivos” (2 Tm 4:1; 1 Pe 4:5), porque é um julgamento de pessoas vivas. Essas pessoas não vão morrer; serão lançadas vivas no lago de fogo!
O segundo grupo de pessoas que serão lançadas no “inferno” (o lago de fogo) são os mortos – aqueles que estão em “prisão” no estado intermediário. Como mencionado anteriormente, todos os que morreram em seus pecados durante todo o período do tempo serão ressuscitados no final dos mil anos de reinado de Cristo (o Milênio). Esta é a segunda ressurreição. Eles estarão diante do Senhor no “grande trono branco” para serem sentenciados ao seu castigo eterno (Ap 20:11-15; 21:8). Ao serem ressuscitados, eles permanecerão vivos e serão lançados vivos no “lago de fogo”. De fato, toda pessoa que é lançada no inferno irá para lá viva. O corpo delas será constituído para durar pelas eras eternas e existirá na “segunda morte” para sempre. Que coisa solene!

A Diferença Entre a Prisão no Hades e o Inferno


A Diferença Entre a Prisão no Hades e o Inferno

“Hades” é uma condição temporária de espíritos e almas fora do corpo; enquanto o “inferno” (geena) é um lugar eterno para os perdidos – onde toda a pessoa é lançada, incluindo seu corpo. Um é uma condição e o outro é um lugar. “Hades” afeta apenas o espírito e a alma, enquanto o “inferno” afeta toda a pessoa – espírito, alma e corpo. O Senhor disse: ... que seja todo o teu corpo lançado no inferno” (Mt 5:29). O corpo não vai para o “hades”, mas vai para o “inferno”. Veja também Mateus 18:9.
Uma ilustração foi usada para mostrar a diferença entre a condição temporária dos perdidos em “hades” e a condição final dos perdidos no “inferno” (o lago de fogo). Suponha que uma pessoa seja encontrada infringindo a lei e, ao ser presa, ela é colocada na prisão da cidade, que é um local temporário de confinamento. Ela permanece lá até a data da audiência, quando é apresentada a um juiz no tribunal e é sentenciada por sua transgressão. Sendo condenada, ela é então transferida para a penitenciária estadual, onde cumprirá sua pena. A prisão da cidade pode representar o “hades” e a penitenciária estadual, o “inferno”. Obviamente, no caso do “inferno”, uma pessoa nunca termina de cumprir sua sentença.

Inferno


Inferno

“Inferno” é a morada final e eterna dos perdidos. Deus não tinha intenção de que algum ser humano acabasse no inferno. Foi preparado para “o diabo e seus anjos”, mas é triste dizer que muitos seres humanos terão seu fim lá porque recusaram cada gesto da graça de Deus em relação a eles.
“Inferno” é a palavra em português para a palavra grega “geena”. “Geena” se refere ao vale de Hinom, que é um vale fora de Jerusalém (ao Sul) para onde o portão do esterco levava. Era o local onde os habitantes da cidade queimavam seus resíduos. Lá havia um fogo chamado “tofete”, que queimava constantemente, dia e noite para esse propósito (2 Rs 23:10; Is 30:33; Jr 7:31-32). Como o fogo no vale de Hinom nunca se apagava, era uma figura adequada para a eternidade do inferno.
O Senhor foi o primeiro a revelar a verdade do estado final dos perdidos. Ele é o Único na Bíblia que já usou a palavra “geena”, exceto seu irmão Tiago, que a usou apenas uma vez (Tg 3:6). Como mencionado, “geena” é geralmente traduzido como “inferno”, mas em algumas ocasiões (na KJV) é traduzido como “fogo do inferno”, o que é bastante apropriado, porque “fogo” na Escritura é uma figura de julgamento.
Como afirmado anteriormente, a versão King James (e a maioria em português) traduz incorretamente a palavra grega “hades” como “inferno” e isso tem causado alguma confusão. Somos gratos por dizer que essa mesma versão traduz corretamente a palavra grega “geena” como “inferno” ou como “fogo do inferno”, como vemos nas seguintes passagens: Mt 5:22, 29, 30, 10:28, 18:9, 23:15, 33; Mc 9:43, 45, 47; Lc 12:5; Tg 3:6. (Todos os outros lugares onde “inferno” aparece na KJV estão incorretos e devem ser traduzidos como “hades”.)
“Inferno” (geena) e “o lago de fogo” (Ap 20:14-15) são o mesmo lugar. É a morada final dos perdidos. “O lago de fogo” é uma expressão simbólica indicando julgamento eterno. Um “lago” é um local de confinamento; a água flui de rios e riachos para lá onde ficam confinadas. “Fogo”, como dissemos, é uma figura de julgamento. Portanto, “o lago de fogo” é um local de confinamento sob o julgamento de Deus.
Danos incalculáveis foram causados por pregadores que ampliaram os termos usados na Escritura para descrever o castigo eterno em um sentido literal. Isso leva a muitas contradições. Por exemplo, se o “fogo” fosse literal, o corpo dos perdidos lançados no lago de fogo se queimaria e desapareceria. Uma pessoa não estaria no inferno para sempre. Outra descrição desse destino final dos perdidos são as “trevas exteriores” (Mt 22:13). Mas essa descrição, se considerada literalmente, contradiz a primeira. O fogo, como todos sabemos, produz luz, o que significa que, afinal, não haveria trevas lá! Além disso, somos informados de que os perdidos serão “amarrados de pés e mãos” e lançados no inferno, onde haverá “pranto e ranger de dentes” (Mt 22:13). Se o fogo fosse literal, queimaria suas amarras e eles se soltariam. E como eles poderiam chorar e ranger os dentes se o corpo deles fosse queimado?
A resposta, é claro, é que todos esses termos são simbólicos. Já explicamos o significado (simbólico) de um “lago” e um “fogo”, para que repassemos a algumas das outras figuras. “Trevas exteriores” significa extrema solidão. Todo indivíduo no inferno nunca mais verá outra pessoa! As pessoas falam em ter muitos amigos lá, mas não há verdade nisso. Estar “amarrado” indica que a pessoa não será livre para fazer sua própria vontade. Na Terra, eles viveram para fazer sua própria vontade na independência de Deus; no inferno essa liberdade será tirada para sempre. Haverá “pranto”, o que indica autopiedade. E haverá também “ranger de dentes”, que é o lançamento de insultos e maldições contra Deus (Mt 8:12, 13:42, 50, 24:51, 25:30). Compare Atos 7:54 e Apocalipse 16:10-11.