quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Castigo Eterno


Castigo Eterno

Alguns pensam que “eterna destruição” (2 Ts 1:9 – ARA) significa que as pessoas são consumidas pelo fogo do julgamento de Deus, e que eles deixarão de existir após isso. Essa falsa doutrina é chamada aniquilacionismo. Nossa experiência com aqueles que negam o castigo eterno é que eles fazem pouco ou nenhum apelo à Escritura, e muito é concluído com base em sentimento e razão humana. No entanto, devemos deixar a Santa Palavra de Deus resolver a questão. Indica que a “eterna destruição” não tem a ver com a perda do ser, mas com a perda do bem-estar.
Está claro em Jó 30:24 que os perdidos ainda existem depois que morrem. Diz que ainda existe “clamor” mesmo depois de terem sido destruídos.
Apocalipse 19:20 nos diz que a besta e o falso profeta foram lançados vivos no lago de fogo. Então, no capítulo 20, somos informados de que o diabo é colocado no poço sem fundo durante o Milênio e depois solto. E depois de uma breve rebelião, lemos: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre” (Ap 20:10). Note: a besta e o falso profeta ainda estavam lá no lago de fogo após o reinado de mil anos de Cristo! Eles não deixaram de existir.
O Senhor Jesus disse: “Quem não crê no Filho não verá a vida; mas a ira de Deus permanece nele” (Jo 3:36). permanece é uma coisa contínua. Se a ira de Deus permanece sobre o incrédulo, deve haver a existência do incrédulo para que ela permaneça sobre ele.
Novamente, diz em Apocalipse 14:11, “a fumaça de seu tormento sobe para todo o sempre”. Tormento significa uma condição que requer que a pessoa esteja viva para o suportar. Você não pode atormentar o que não existe.
O Senhor também disse: “o seu bicho não morre” (Mc 9:48). Isso indica que os tormentos de uma consciência culpada não morrerão nos perdidos sob punição eterna.
Várias Escrituras nos dizem que o fogo do julgamento de Deus “nunca se apagará” (Mt 3:12; Mc 9:43, 45; Lc 3:17). Que necessidade haveria para o fogo continuar se os que serão lançados lá fossem aniquilados imediatamente?
Alguns nos dizem que a própria morte é o julgamento. Mas a Escritura diz: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso (a morte) o juízo [julgamento – JND] (Hb 9:27). Se “depois” da morte vem o julgamento, como poderia a morte ser o julgamento?
Na Escritura, a palavra “destruir” não significa aniquilar algo – o término de sua existência. A palavra é “apollumi” no grego e é usada pelo Senhor, o Bom Pastor, encontrando Suas ovelhas “perdidas”. Ele disse: “Alegrai-vos Comigo, porque achei a Minha ovelha perdida (apollumi) (Lc 15:6). O Senhor poderia ter encontrado algo que deixou de existir?
Não existíamos antes de sermos escolhidos e salvos pelo Senhor? O apóstolo Paulo usa a mesma palavra, dizendo: “Mas se também o nosso evangelho é velado, é velado naqueles que estão perdidos (apollumi) (2 Co 4:3 – JND). Poderíamos dizer que os pecadores incrédulos deste mundo deixaram de existir quando ainda estão vivos e se movendo na Terra?
Mesmo em nossa linguagem comum, “destruição” não significa o término da existência. Por exemplo, se você pegasse um machado e destruísse uma mesa bonita, haveria tanto material amontoado em uma pilha inútil no chão quanto quando ela existia como uma mesa bonita e útil. Uma vez destruída, não é mais útil para o propósito para o qual foi feita. É o mesmo com a destruição dos seres humanos. O homem foi feito para a glória de Deus (Is 43:21; Ap 4:11). Se ele entrar em “eterna destruição” (ARA), ele não poderá mais, pela salvação, ser apto para o propósito para o qual foi criado. É chamado de destruição “eterna” porque não há recuperação dessa condição; é eterna (Mc 3:29).

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